C.I.D.T – Commisão Inspectora das
Delegacias Técnicas
(Sérgio Righi)
(...este trecho foi
extraído do livro MMDC - Benjamin de Oliveira Filho - Schidt
Editor – 1932...)
A Commissão Inspectora
das Delegacias Técnicas constituio a notavel contribuição do Instituto de Engenharia em prol da
guerra constitucionalista.
Nos primeiros dias do movimento, o Instituto de Engenharia
que offerecera os seus serviços ao Goveno do Estado e que se puzera
em contacto com a Federação das Industrias iniciou na
sua sede o alistamento dos engenheiros por meio de fichas em que se registravam
as varias especialidades e competencias technicas, collocando na fachada
do edificio um cartaz com os seguintes dizeres em
grossos caracteres:
"A tradição bandeirante é de acção
e sacrificio. Saibamos honral-a
de armas na mão!"
No primeiro dia 250 engenheiros se alistaram. E muitos
partiram nos primeiros batalhões incorporados às tropas como simples soldados.
Depois verificou-se seria mais util aproveitar-lhes a capacidade technica
nos serviços auxiliares, tão decisivos para a victoria
como a formação de batalhões combatentes.
Estudada a situação com mais calma nasceu a ideia da creação da C.I.D.T., que por seus Delegados Technicos
em determinados pontos e de accordo com o curso das
operações, attendesse não só as necessidades de organisação de serviços technicos mas tembem por estes mesmos
delegados especiaes officialmente
reconhecidos, cuidasse de questões administrativas locaes,
estabelecendo ligações entre autoridades municipaes e
o Comando Militar, superintendendo o serviço de requisições, exercendo vigilancia sobre telephonios e telegraphos, levantando stocks, providenciando mil e uma
necessidades.
Estes delegados technicos
em contacto constante com a Commissão Inspectora,
Este número, com o tempo, dada a extensão crescente do
terreno, em que se desenvolvia a lucta, foi quadruplicado